segunda-feira, 7 de julho de 2014

Gratidão - Uma Expressão de Amor



Dizem que gratidão é o sentimento de reconhecimento.
Certamente ser grato é ter o anseio de agradecer a outra pessoa por nos beneficiar.

Se existe algo que precisa ser marcante na nossa vida cristã, é esse sentimento nobre de gratidão a Deus. Esta habilidade não pode faltar na pessoa que teme a Deus e Nele coloca a sua fé.

A Bíblia nos traz vários relatos onde os protagonistas nos ensinam com as suas atitudes, sobre a importância de se ter um coração grato a Deus.
Poderíamos discorrer sobre inúmeros deles, mas vamos nos deter no livro de Crônicas, onde o autor nos relata um fato em que podemos ver de forma clara uma autoridade política, demonstrando através de seus atos o seu reconhecimento de gratidão ao Senhor.

A maioria dos cristãos conhece o fato ocorrido onde a Arca da Aliança foi tomada de Israel. Dizem que gratidão.
Mas também são instruídos dos esforços empenhados, e todas as providências que o Rei Davi tomou para trazê-la de volta.

Segundo o texto em ICr 15:3, Davi chamou todo o povo de Israel a Jerusalém a fim de trazer a arca da aliança para o lugar que ele havia preparado para ela.

Os sacerdotes e os levitas entendendo a seriedade da situação se purificaram a fim de carregar e transportar a arca da aliança conforme as orientações do Senhor, o Deus de Israel.

Ao obterem êxito no projeto, com humildade ofereceram a Deus sacrifícios, porque reconheceram que a capacitação fora lhes dada por Deus.

Esmerilando em seus trajes, Davi vestiu-se com uma roupa feita do mais fino linho; do mesmo jeito também estavam vestidos os músicos.
E isto nos desperta para o sentimento que envolvia o rei naqueIe tempo. Ele se encontrava com o espírito orgulhoso. Não um orgulho de soberba, mas de satisfação, e, de valorização da conquista. Só uma alma excitada com as conquistas se deixaria levar por tantos detalhes.

Através das vestes, ele queria exibir para o outro aquilo que o seu físico escondia dentro de si. Era necessário externar o sentimento de euforia e gratidão que não conseguia conter.

É narrado no texto que todos os israelitas subiram até Jerusalém, acompanhando a arca com gritos de alegria, ao som de trombetas, de cornetas, de pratos e de música de harpas e liras. Era uma conquista e precisava ser celebrada com o sentimento mais nobre que um ser humano pode expressar àquele que lhe proporciona tal coisa – Gratidão.

Sabemos que a arca foi introduzida na barraca que Davi tinha preparado para ela, e novamente ofereceram a Deus sacrifícios.

Chama-nos a atenção porque foi nesse dia que Davi deu pela primeira vez a Asafe e aos seus colegas levitas a responsabilidade de cantarem louvores a Deus.
Como homem ele já havia obtido muitas vitórias, mas esta tinha um sabor especial. Provavelmente a delícia de desfrutar novamente da presença do Todo Poderoso provocasse nele esta sensação de plenitude, fato que o impulsionava e não se deixava conter.

Foi neste contexto que Davi deixou registradas as mais lindas expressões de gratidão, com ensinos que podem nos nortear nos nossos tempos atuais.
Sem perder tempo, ele orienta para que os levitas ensinem ao povo a agradecer a Deus, se lembrando de que Ele é Senhor.

Era necessário que também não se calassem, mas anunciassem a grandeza desde Deus e contassem para as nações as coisas que Ele fez.


Vejo o anseio de Davi e a alegria incontida dentro dele quando sugere e insiste para que cantem, cantem louvores a Deus e falem dos seus atos gloriosos.
As pessoas são desafiadas a sentir orgulho e alegria com aquilo que o Santo Deus tem feito. Ele nos deixa uma dica: Está aflito com aparentes derrotas?”... procure a ajuda do Senhor; esteja sempre na sua presença”.

O desafio de lembrar-se de tudo o que Deus tem feito, dos seus grandes e maravilhosos milagres, e como o Senhor livra o seu povo da condenação do inimigo foi lançado para o servo e para o escolhido de Deus.

Davi insiste em que o povo de toda a terra manifeste a sua alegria através da música, e se recorde que Deus fez uma aliança com o seu povo para sempre, ela é eterna, e isto não pode ser esquecido.

A salvação deve ser comunicada todos os dias e a glória do Senhor anunciada às nações, porque uma vez conhecidas, todos saberão que o Senhor é grande e merece ser louvado.

O rei salienta a valorização da presença do Deus vivo e Soberano.
Como criador de todas as coisas, Ele está cercado de glória e majestade, e o que não falta em seu templo é poder e beleza.
Se a terra está firme no seu lugar e não pode ser abalada, é por causa do seu poder, e isto precisa ser considerado.

É necessário que se reconheça com alegria em toda a terra, e que se digam em todas as nações: O Senhor é Rei”.

A natureza declara honras ao seu criador. Até mesmo os campos com tudo que há neles não devem se calar, porque as árvores dos bosques gritarão de alegria diante de Deus que vem governar a terra.

Deus é bom e o seu amor dura para sempre, e esta é a razão porque devemos dar graças, e louvá-lo agora e sempre.
Davi exalava tanto reconhecimento da graça de Deus, que ficou registrado, que após este momento singular todo o povo respirava do mesmo “ar” que ele, e confirmando também louvou a Deus, o Senhor.

Nós temos motivos de sobra para louvar a Deus, para Glorificar o seu nome.
Chegamos ao final de mais um ano. Podemos contemplar mais uma etapa da nossa vida vencida.
Com os nossos projetos concluídos podemos dizer: Ebenezer: Até aqui nos ajudou o Senhor.
Podemos olhar para traz e vermos quantas vitórias o Senhor nos deu. Quantos livramentos nos foram concedidos.
Se acharmos que fomos desapontados o suficiente para nos afastarmos do Senhor, é porque a nossa insensibilidade nos impediu de vermos as situações de riscos das quais fomos preservadas.
Somos mais que vencedoras por meio Daquele que nos amou.

Augusto Cury falando para pessoas inconstantes diz que: “Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam por seus sonhos ou desistem deles.”.

No texto bíblico citado vimos um Rei que não desistiu do sonho de trazer de volta a presença de Deus para a sua nação.
Ele assumiu a sua identidade de pérola única naquele confronto e com a ajuda do próprio Deus, conquistou e pode celebrar pelo atingido.
Lutas foram travadas. Com certeza momentos de desânimo... vontade de desistir não faltou... mas ele focou o seu objetivo.

Assim como ele, precisamos andar desejosas de executar com excelência os projetos de Deus para a nossa vida.
Focar e persistir nos nossos sonhos deve ser a nossa meta, para que também possamos celebrar e tornar a glória de Deus conhecida em toda a terra. Podemos avançar pela cidade bradando gritos de alegria, porque o rei nos deixou um legado.
Somos autorizadas e inspiradas para dançar, bailar e nos alegrarmos,
quando buscamos trazer para dentro de nós valores singulares, que moldam o caráter de Cristo em nós - O valor de um coração grato.

Não hesite em descobrir, qual deve ser a dinâmica para que uma “mulher de Deus” extraia de dentro de si mesma um sentimento verdadeiro de gratidão a Deus.

Entenda que, em todo o tempo deveremos aproveitar as oportunidades que nos são dadas por Deus, para reconhecermos publicamente a bondade Dele, pois isso se tornará em honra ao seu nome.

Munidas das verdades que nos libertam dos mitos e fantasias que nos são apresentadas não seremos ludibriadas, e viveremos nos sentindo completas no Senhor.


Podemos agradecer a Deus pelos desafios que nos foram propostos para que crescêssemos. Agradecer também pelas bagagens que Ele nos encorajou a deixarmos para traz, e que só nos traziam peso.
Podemos demonstrar gratidão pelos estímulos que recebemos para sermos santas – separadas para Ele.

É visível quando uma mulher possui um coração agradecido, porque ela se lembra da sua identidade em Cristo Jesus, e não abre mão de anunciar os seus feitos como o rei Davi nos orienta.

Na sua memória, ela se lembra de que Deus a vê com graciosa força para sustentar uma família com equilíbrio. E isto não é motivo de orgulho e alegria? Vejo que sim.

Com consciência de que a sabedoria que recebemos do Altíssimo nos torna mulheres auxiliadoras, temos motivos suficientes para louvar a Deus e anunciar quão grande Ele é.


Certa vez Charles Chaplin disse que “A persistência é o menor caminho do êxito”.
Portanto se aos seus olhos nem tudo parece tão simples e belo, ore e peça a Deus que te mostre, que tire as escamas dos seus olhos para que veja quantas maravilhas Ele tem feito.
E já que a persistência é o menor caminho para o êxito, persista na busca de um coração que entende que é pela graça que podemos compartilhar experiências pessoais e desfrutar dos experimentos das outras pessoas.

Ainda que não compreenda o que te acontece hoje, agradeça ao Senhor. Tribute a Ele glória e força porque com certeza Ele tem cuidado de nós.

Comece agora mesmo a declarar com entendimento que Jesus é o Senhor. Não se cale, mas anuncie a sua grandeza com orgulho e alegria. E para encerrar... cante louvores a Ele, porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Quando a Multidão Ouve


Quando a Multidão Ouve


“Quando a multidão ouviu isso, ficou admirada com o ensinamento dEle”. Mt 22:33


“Admiro as pessoas vaidosas, mas simples de coração. Fortes, mas não arrogantes. Sinceras, mas não ofensivas. Corajosas, mas não inconsequentes. Que consiga cativar uma pessoa de forma simples e pura. Que consiga enxergar com clareza, e opinar com sensatez. Que sorri com o coração e que te olha com carinho”.

Lindas estas palavras que não são minhas, mas que escolhi para iniciar este artigo.
Palavras que me atraíram, e apesar de não exercer influência sobre mim, reforçam os valores com os quais coaduno desde a minha mocidade. Temos aqui alguém, através de uma rede social, expressando os seus sentimentos e valores. É obvio que estas palavras alcançarão milhares de pessoas e exercerão transformações sobre algumas delas, enquanto outras... nem se deixarão tocar.
A verdade é que influenciamos as pessoas com as quais nos relacionamos. E isto nos alerta para a responsabilidade dos nossos atos e principalmente das nossas palavras.
Saint Exupéry, autor do livro “O Pequeno Príncipe”, foi responsável por um valor que guardo para sempre comigo.
Desde os 15 anos de idade quando li o citado livro, suas palavras passaram a nortear os meus atos através de sua frase que diz: “Tu te tornas ternamente responsável por aquilo que cativas”.
Glorifico a Deus, porque apesar de não ser um escritor cristão, fui direcionada por ele para assumir as responsabilidades pelos meus atos.
No versículo bíblico referido na abertura deste texto, percebemos uma grande multidão expressando admiração por Jesus, após Ele discorrer sobre a questão da ressurreição.
É evidente que os escritores acima mencionados já influenciaram muitas pessoas, mas, ninguém no mundo já influenciou, e ainda continuará influenciando, tanto quanto Jesus.
Portanto, por mais que outras pessoas influenciem os nossos comportamentos com as suas ideias geniais, ainda assim, a nossa bússola direcionadora ainda deverá ser as palavras de Jesus.
Nossa referência, acima de qualquer consideração, deverá ser a Bíblia. Ela é a nossa regra de fé e prática.
Ao esclarecer as dúvidas sobre as aparentes verdades citadas pelos saduceus no livro de Mateus, capítulo 22, Jesus atraiu para si uma multidão de admiradores.
Este verdade deve nos animar a ouvir, praticarmos e vivermos segundo a Palavra de Deus.
Ao nos expormos às escrituras nos tornamos mais perfeito e mais capacitados como indivíduos, para servirmos no reino.
Influenciadas pelo autor da verdade, nossos discursos e atitudes ecoarão credibilidade e autoridade.
Necessitamos nos conscientizar que o que tem saído de dentro de nós e que externamos através das palavras ou atos, está produzindo alguma mudança nas pessoas. Se boa ou má, só saberemos quando os frutos começarem a amadurecer.
O apóstolo João ao narrar a morte de Cristo nos desperta para o fato de que, Jesus teve o seu corpo furado pelo soldado, quando ainda estava na cruz, e dele jorrou água e sangue.
De dentro do salvador foi derramado o sangue remidor sobre a terra, para nos purificar e resgatar. Naquele instante Ele nos transmitiu a sua própria vida.
É confortável saber, que apesar de não merecermos, Jesus se ofereceu por nós. Ele desconsiderou o nosso comportamento alheio e desinteressado pela verdade, desconsiderou também os nossos pecados e desprezo a pessoa dEle, e nos amou!
Ao evidenciarmos sua vida e ensinos, estamos declarando, que apesar de tantos modelos de líderes políticos e religiosos mencionados na história, nenhum, em nenhuma época, superou e jamais superará Aquele cuja maestria é eterna.
Se formos instruídos na Palavra, revelaremos os princípios divinos que existem para favorecer toda a concepção de Deus. Não os veremos como ditadura, pelo contrário perceberemos que o Deus que nos ama, em tudo é benevolente e nos orienta de forma a vivermos como bem aventurados.
Conhecedores da Bíblia, não nos impressionaremos com os sinais produzidos pelos que andam descompromissados com a verdade de Jesus, e nem seguiremos a todo tipo de doutrina de demônios.
Ao buscarmos as verdades declaradas na Bíblia, não só conheceremos a Deus e os seus mandamentos, mas veremos que a sua proposta para nós é de bênçãos, e não de maldições.
O Pr. Jorge Linhares é autor de um dos livros mais vendidos em todo o mundo, intitulado “Bênção e Maldição”. Este é um “best seller” que deveria ser lido por todas as pessoas, independente do seu credo religioso.
Somos advertidas por ele a termos zelo com as palavras que saem das nossas bocas.
Jesus é o precursor desta tese, e se preocupa com o fato de falarmos irresponsavelmente tudo àquilo que vem à nossa mente, principalmente quando nos sentimos traídos ou prejudicados.
Uma vez responsáveis pelas palavras que decidimos expressar, devemos também, por uma questão de sabedoria e bom senso ler... e ler... e ler, e reler... quantas vezes nos forem permitidas as escrituras, para que de uma forma responsável possamos declará-la com conhecimento e autoridade da parte de Deus, e assim manifestar a vida e não a morte através dos nossos lábios.
Jesus diz que dos nossos corações procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmia.
Aquilo que flui de dentro de nós procede do coração, sai cheio de vida ou de morte. É o calor das nossas palavras que fará subir ou declinar o nível da balança. Portanto são as nossas palavras que marcarão aqueles com quem nos envolvemos diariamente.
Não basta conhecer as leis como o jovem rico, é necessário ter o coração transformado por Jesus e ser cheio do Espírito Santo, para que os ensinos dEle sejam as nossas diretrizes de vida.
Para uma mudança pessoal Jesus nos deixa algumas dicas preciosas que precisamos guardar como bom tesouro. Importa, que não só demonstremos posturas externas politicamente corretas, mas também considerar uma verdadeira vida de amor e justiça ao próximo.
A Bíblia narrando alguns fatos ocorridos após a ressurreição de Jesus, relata que Cristo se manifesta a alguns dos seus discípulos. Aqueles homens são tomados de tanta alegria que não conseguem acreditar no que veem. E a sequência da história me chama a atenção, porque Jesus no intuito de se relacionar com eles, pede algo para comer. Os discípulos deram para Ele PARTE de um peixe assado e um FAVO de mel. Observe que o peixe não era inteiro, e o mel ainda se encontrava no favo, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores, aceitou o que lhe foi oferecido. E ali diante deles comeu, numa atitude de simplicidade e amor. A verdade que eu vejo revelada hoje para nós neste texto, é que Jesus quer comer daquilo que comemos. Quer viver e experimentar da nossa realidade. Ele não nos coage para darmos a Ele tudo o que temos, e nem tão pouco precisaremos modificar algo para depois lhe oferecer. Jesus quer ter comunhão conosco e nos alcançar com os seus ensinos, e para isso só precisamos dispor o que já possuímos. Tudo o que Ele espera de nós é o reconhecimento da importância da sua presença e a valorização da sua palavra que é mais doce do que o mel. Só podemos dar o que possuímos, quanto aos milagres... somente Ele poderá fazer. Todas nós podemos ter atitudes de reconhecimento ao senhorio de Cristo, oferecendo ao mundo que o desconhece, parte do alimento que Ele tem nos dado, a sua Palavra, declarando também a doçura do seu amor. Podemos e devemos contaminar as pessoas com a fé que possuímos nEle. Tudo o que Ele quer é ter comunhão conosco. Ele deseja a oportunidade de abrir o nosso entendimento para compreendermos as escrituras. É na comunhão com Cristo que temos os olhos abertos para reconhecer Deus como Deus. É também na comunhão com Jesus que o nosso entendimento é aberto. É tempo de restaurarmos os princípios de santidade e honra ao Senhor, que foram perdidos pelos anos e pela pós-modernidade. As bênçãos do Senhor virão sobre nós e certamente cessarão as mortes prematuras no meio do povo de Deus. Seremos parâmetros do juízo e da justiça de Deus. Todos entenderão através de nós, que em Deus não há mudança nem sombra de variação. Seus princípios são imutáveis.
Está escrito em João sete, capítulo trinta e oito que aquele que crê em
Jesus, como diz as escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva. De dentro de nós precisa fluir a água viva que desce do trono de Deus. Devemos deixar marcas vivas por onde passamos. Contaminarmos os corações áridos pela dor e pela desesperança com a água que limpa e cura. Transformaremos com as nossas palavras os lugares assolados pela sequidão espiritual, em verdadeiros mananciais. Podemos encerrar com a compreensão de que, se queremos transmitir, marcas positivas, com palavras de sabedoria e com bênçãos (não maldição), precisamos estar em comunhão com o Senhor. Necessitamos cear com Ele, e, também dar daquilo que possuímos, mesmo que não pareça o suficiente. Por causa da nossa disposição, os nossos olhos serão abertos, assim como o nosso entendimento a respeito das escrituras. Então estaremos prontas para deixar fluir do nosso interior águas vivas, assim como jorrou de Jesus quando foi trespassado pela lança do soldado. Que venham as lanças, pois como seguidoras de Cristo teremos algo de precioso a derramar sobre as vidas que o Senhor colocar em nosso caminho.

Diante de tudo isto podemos declarar como o salmista “... a tua lei é o meu prazer...”.


Noiva...E Apaixonada!


ESTOU NOIVA... E APAIXONADA

E eis que, aproximando-se dele um jovem. Disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E Ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra teu pai e a tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terá um tesouro no céu; e então vem, e segue-me.·.
Com a sua atitude de perguntar: “... que bem farei para conseguir a vida eterna?”, aquele jovem mostrou que, assim como nós, ele era bem intencionado. Ele desejou ser santo e alcançar a vida eterna.
A sequência nos mostra que, apesar de praticar todos os mandamentos, o jovem, era desprovido de segurança, se sentia vazio e não tinha certeza da sua salvação.
Jesus já conhecendo o coração dele dá a cartada final e lhe diz: ““... se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tem e dá aos pobres, e terás um tesouro no ceu. Então vem, e segue-me.
Está claro que o rapaz conhecia os mandamentos e queria a vida eterna, mas estava preso aos valores impostos e aprendidos até então.

Alguém disse: “Grandes homens não vendem seus valores. Morrem por eles”. Não sei quando isso foi tido pela primeira vez, e nem mesmo por quem, mas parece que o nosso querido moço já o tinha como verdade. Sua empolgação e seu ânimo se encerraram quando foi confrontado pela possibilidade de ter que abrir mão dos seus valores.
Precisamos colocar na balança quais são os valores que carregamos e que estão definindo os nossos rumos. Quais são os nossos apegos que nos fazem suicidas. Alguns valores, aparentemente válidos, nos levarão a morte eterna, outros, no entanto, sem nenhum aspecto que desperte interesse nas outras pessoas, nos direcionarão para a eternidade da vida.
Queridas, se temos a certeza absoluta do que queremos devemos lutar até a morte, como diz o autor da frase em epígrafe. O que não podemos de forma nenhuma é, desejarmos algo e procedermos como se não tivéssemos interesse. Nossas atitudes sempre terão um peso maior na balança do que as nossas intenções.
Minha querida mãe repetia com constância o seguinte dito popular “de bem intencionados o inferno estava cheio”. Dizia isso sempre que nós, os filhos, tentávamos nos desculpar diante dela pelos nossos descumprimentos dos combinados. Ser bem intencionado não bastava, era necessária atitude que comprovadamente demonstravam nossos anseios.
Gosto de lembrar, que quando Jesus andou por esta terra, de uma forma geral, Ele se relacionava com as pessoas falando em grego koinê. Esta era a linguagem simples e popular da época, e Ele a usou. Mesmo podendo se mostrar douto, não o fez. “Por ser justo e perfeito, suas intenções eram movidas de atitudes que nos tornarão indesculpáveis, quando estivermos diante Dele e tentarmos nos justificar com frases do tipo:” Ah Senhor, eu não entendi quando disse isso ““... “o Senhor falou com palavras eruditas...”.
O texto de Mateus de maneira clara e objetiva nos norteia para a verdade que nos prepara para sermos “a noiva preparada”. A noiva que deseja ardentemente não só conhecer e compreender o seu Noivo, mas que também está disposta a abrir mão dos valores intrínsecos em si mesma para se realizar plenamente.
Quando me casei levei junto da minha bagagem valores que me haviam sido incutidos. Pareciam preciosos, mas eram a marca do relacionamento falido dos meus pais. Com o passar do tempo, tive que considerar a possibilidade de deixá-los, ou assumir a morte do meu sonho.
A Bíblia nos garante em Isaías 25, que os pensamentos do Senhor são mais elevados do que os nossos pensamentos. Talvez por esta razão tenhamos a visão deturpada dos verdadeiros valores morais e espirituais e por isso os desprezamos. Trocamos valores permanentes por valores transitórios.
Vimos um jovem que se entristece, por não compreender que o valor da vida eterna vai além do que todas as riquezas materiais desta terra. Eu também teria perdido toda a provisão de Deus para a minha vida, se não tivesse aberto mão de valores que para mim pareciam extraordinários. Hoje, não estaríamos contemplando a graça de Deus através destas palavras, se meus valores não tivessem sido mudados.
Joel Beuter nos diz, ”as pessoas que possuem e praticam os valores e princípios de vida..., podem ser comparadas com o ouro, quando posto no fogo, é refinado, purificado e se torna ainda mais valioso, oferecendo um brilho ainda mais encantador aos seus observadores.” Que precioso quando entendemos essas sábias palavras. Ainda mais precioso se confiássemos em Deus e deixássemos que Ele decidisse pelas nossas escolhas.
Partindo da premissa de que os pensamentos do Senhor são mais nobres, mais elevados e mais sublimes, com certeza não teríamos tanta dificuldade em deixar os nossos valores serem refinados, e purificados pelo fogo do Espírito Santo. Desta forma, ainda aqui nesta terra, ofereceríamos um brilho mais encantador àqueles que nos observam, e ainda teríamos garantida a vida plena em Deus.
Esta foi a proposta de Jesus para aquele moço, que fez uma escolha que não pode ser considerada como sábia. E como já foi dito por alguém, não podemos negligenciar a responsabilidade que temos diante de Deus.·.
A Bíblia traz uma narrativa feita por um ex-cobrador de impostos, chamado Mateus. Está escrita uma parábola contada por Jesus, onde um rei queria celebrar as bodas de seu filho. O soberano selecionou algumas pessoas e ordenou aos seus servos que as convidassem para o tão sonhado evento.
Qual não foi a sua surpresa ao saber que além de recusarem o seu convite, também mataram os seus servos mensageiros. Diz o texto que o rei muito se irou, vingou-se daquelas pessoas, porém não desistiu do seu plano de celebrar as bodas.
Decidiu que outros servos sairiam a convidar todas as pessoas que encontrassem pelo caminho, independente se, boas ou más.
Se bondade ou maldade não seria o aferidor deles, então qual seria o critério a ser adotado para receber o convite? Se você pensou... ”estar no caminho...”, a resposta está corrrrrrrrreta!
Não conheço ninguém que esteve nesta festa, porque ela aconteceu muitos anos, antes que eu viesse a existir. Todavia, sei que lá esteve um convidado que desagradou ao rei.
Jesus disse que, aquele rei saindo para recepcionar os seus convidados, observou um homem que não estava vestido apropriadamente para a cerimônia. Indignado ele ordena que aquele indivíduo seja imobilizado e lançado nas trevas, onde haveria pranto e ranger de dentes.
Esta passagem nos desperta para algo muito sério e profundo e que não podemos desconsiderar. O rapaz em questão não era um penetra na festa, como os demais, ele havia sido convidado pelo rei. Por que então fora excluído?

Nós mulheres entendemos muito bem desta questão social. Inúmeras vezes somos convidadas para estarmos em cerimônias de casamento, e então procuramos nos preparar com antecedência. Cuidamos dos menores detalhes, não só em respeito, mas também, numa tentativa de agradar a quem nos honra com os preciosos convites.
Esmerando-nos cuidados, uma das primeiras inquietações que temos, é saber qual o traje exigido. Normalmente nos empenhamos para cumprir os trâmites, pois deduzimos que nos garantirá a aceitação naquele ambiente. Em algumas ocasiões, empreendemos esforços que se tornam verdadeiros sacrifícios. Tudo em nome da etiqueta social.

O rei que mandou o convite para as bodas de seu filho o fez com prazer. Vejo até que ele nem foi tão exigente. Somente propôs que, para celebrar era necessário estar no caminho. Entende-se que quem está no caminho, já se encontra com roupas dignas, não suntuosas, mas dignas de se estar no caminho. Por isso aquele rei se ira. Como pode alguém estar no caminho indignamente? O caminho não é o lugar de se estar de qualquer forma. Esta questão do traje é tão antiga quanto séria. E infelizmente também nos parece eterna. Nos dias de hoje, estamos vivendo a síndrome da indefinição. De uma forma generalizada, há uma dificuldade enorme para se definir o que é, e o que não é. Entre as dúvidas estão igualmente relacionadas às roupas de banho e de passeio. Hoje vemos algumas mulheres transitando com vestes totalmente impróprias nas ruas, dando-nos a impressão de que estavam na intimidade com o esposo, e de repente resolveram sair para a rua. Da forma como se encontrava entre quatro paredes, elas aparecem no meio da rua ou de um shopping. É bem verdade que este problema é mais da classe feminina.

Mas voltando ao acontecimento anterior, fato é que alguém foi encontrado vestido inadequadamente no meio de uma celebração. Imagine o desconforto e a humilhação daquele moço. É nítido que o que o desqualificou não foi o nome do seu estilista ou o tecido nobre que não foi usado. O que Jesus quis nos mostrar através desta parábola, vai muito além do que a nossa limitação de entendimento pode
alcançar. Estaria Deus preocupado com a nossa aparência exterior? Mesmo sendo verdade que a Bíblia nos dá um padrão de decência, podemos com tranquilidade afirmar que não era o caso daquele moço. O que realmente envolve este texto é uma roupagem espiritual, que nós todos devemos ter para sermos dignos de adentrar no palácio.

O Senhor tem nos chamado para a Festa do Seu Filho. Nas bodas de Jesus não entraremos de qualquer forma. O convite é para mim e para você, mas nenhuma de nós entrará no reino de qualquer forma. Não importa se estamos no caminho. O caminho é a direção, mas as vestes serão as credenciais. Seremos introduzidas na presença do Rei, se as nossas vestes forem dignas da Festa das Bodas.
Não adianta dizer estou no caminho (falo de Jesus e vou à igreja), o que contará serão as provas, ou seja, as credenciais nas vestes espirituais.
Deus não está preocupado com a nossa roupa exterior, nem mesmo com as grifes que usamos. Por mais que as distinções sociais transmitam poder entre os homens, elas somente são como os valores que aquele jovem rico prezou, mas não entendeu que um dia a traça ruiria ou ladrão roubaria.
Somos convidadas para celebramos as bodas do filho do rei, e as condições para ter acesso ao palácio são simples: Estar no caminho, aceitar o convite e se vestir adequadamente.

Jesus já enviou o convite para a noiva que celebrará as suas bodas. Uma noiva revelada em Efésios. 5:25-27 como sendo amada, santa e irrepreensível. Uma noiva pura – lavada em águas- purificada pela palavra.
No versículo 32 desde mesmo capítulo, Paulo nos garante que é grande este mistério entre Cristo e a sua noiva.
Não há dúvida de que, a noiva que Cristo vem buscar possui características específicas. O que vem encabeçando a lista de características desta noiva é a santidade. Mas ela deve estar limpa; sua veste deve ser branca e sem mácula, sem mancha. Vemos em Ef 6:14 esta noiva, que é uma guerreira, envolvida no cinturão da verdade e tendo adornada a sua cabeça com o capacete da salvação.

O salmista no salmo 45 dando conselho para a noiva usa estas palavras para exibir o valor desta noiva “Ouve, filha, e olha, inclina os teus ouvidos; esquece-te do teu povo, e da casa de teu pai. O rei está apaixonado por tua formosura; honra-o, pois ele é o teu Senhor. A filha de Tiro estará ali com presentes; os ricos do povo suplicarão o teu favor. A filha do rei está toda formosa no seu palácio; as suas vestes são entretecidas de ouro. Em vestidos bordados é levada ao rei; as virgens, suas companheiras a seguem e são trazidas à tua presença. Com alegria e regozijo são conduzidas; entram no palácio do rei.” (Sl 45:9-15). A noiva é formosa e tem um Rei apaixonado por ela. Muitas a invejarão e quererão o seu lugar, mas o coração do rei é somente para aquela, que inclinou os seus ouvidos e deixou os valores que lhe foram passados pelo seu povo e pela casa de seus pais, para trás.

Quando estamos apaixonadas, não temos dificuldade nenhuma de nos submetermos ao controle de quem amamos. Queremos fazer aliança perfeita em amor e fidelidade. O noivo não é masoquista, ele está apaixonado é pela noiva apaixonada, que compreende os seus sonhos para ela. Portanto a festa é para uma noiva que se identifica com o noivo. Só os que amam verdadeiramente se submetem ao governo de quem ama.

Foi um Deus apaixonado que disse: “Façamos o homem e nossa imagem conforme a nossa semelhança”. Ele propôs no seu coração nos dar características que nos tornam idênticas a Ele.
“Jesus é santo e justo” conforme está em Atos 3:14, portanto santidade e justiça não nos podem faltar.
De posse destes elementos, necessitamos buscar em nossos arquivos estes conteúdos primordiais, porque o Senhor nos diz que sem santidade ninguém verá a Deus.

Existem coisas que nos tornam indignas de participarmos das bodas, porque o pecado mancha as nossas vestes e nos afasta de Deus. A falta de compromisso com a sua palavra e a desvalorização da santidade, da justiça e da fidelidade também nos remete a morte eterna.
Então estamos condenados para sempre? Com certeza absoluta... NÃO! O profeta Miquéias profetizou a vinda desse rei que vai adiante de nós para nos restaurar Porque o Rei é misericordioso, Ele restaura a sua noiva.
Deus nos mostra que Ele a restaurará, para que ela seja digna de ser apresentada a Ele mesmo. Será apresentada como igreja gloriosa, sem mácula e sem rugas.
Muito lindo é saber que Ele fará isso por amor. Por ser o NOIVO APAIXONADO que restaurará para si uma igreja corrompida, para fazê-la justa e APAIXONADA. Ele nos ensina com seus atos, aquilo que também deseja que façamos – Ama incondicionalmente.

Se as nossas vestes estão enrugadas, inapropriadas para as núpcias, o Rei restaurará, se este for também o nosso desejo.

Jesus é o Restaurador da sua noiva. E Ele restabelece a reparação, onde a desordem assumiu o controle. É a santidade restaurada que mantém aberto o canal da comunicação entre nós e Deus.
Ela nos assegura o livre acesso ao Espírito Santo e nos faz justas. Restaurada a igreja é capaz de exibir o amor de Cristo, de uma forma desinteressada, provando para o mundo que é seguidora Dele.
Restaurada, se torna a noiva que espalha o poder de Deus através da ação do Espírito Santo, com maturidade e em unidade com o corpo. Não obstante, a noiva apaixonada é casa de Deus, é sacerdócio eleito que oferece sacrifício aceitável a Deus.
Como Isaías ela pode dizer: ”Eu me regozijo muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus. Pois Ele me cobriu com vestes de salvação, e me envolveu com o manto da retidão, como o noivo que se adorna com um turbante, e como a noiva que se enfeita com as suas joias”. (Is 61:10)

Uma vez regeneradas temos a promessa do próprio Deus que nos diz, que aquele segui-lo, quando na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também assentaremos para julgar Israel.
Somos convencidos através da Palavra que a noiva pertence ao noivo. Se você fez aliança com o noivo, saiba que Ele mesmo te assegura alegria, porque tem uma aliança de amor com você.
Celebração é para a noiva restaurada e que não desiste, mas segue até o fim.
O convite para as Bodas do Filho de Deus foi enviado, e deve ser aceito por todo aquele que entende que não basta estar no caminho, mas é preciso estar com as vestes limpas e apropriadas.

A igreja deve responder ao grande apelo: “Quer ser perfeito? – vai vende tudo o que tem, vem e segue-me”. Essa noiva ousada o rei não rejeitará, mas dirá: “Vinde bendita do meu Pai, para o reino que para ti foi preparado”.

Que Deus nos abençoe, para que tenhamos desprendimento dos valores temporais, e persigamos o valor que é atemporal, que é a vida eterna!



terça-feira, 24 de dezembro de 2013


Mulheres como Diamantes

“Fiz como diamante a tua testa, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com os seus rostos...”Ez 3:9


Na Palavra de Deus, o autor de Provérbios 31, citado recorrentemente em reuniões onde as mulheres são o alvo da ministração, nos diz que o valor da mulher virtuosa muito excede ao dos rubis.

Ele cita e relata os conselhos que a mãe do rei Lemuel lhe dá, trazendo alguns parâmetros do que é ser uma mulher virtuosa.
Comparado está o valor desta mulher aos das finas joias.
Todas nós mulheres buscamos insistentemente refletir esta mulher que o seu valor excede ao dos rubis.
Entre as gemas naturais, o rubi somente é ultrapassado pelo diamante, em termos de dureza. Até aqui já está de bom tamanho o valor que nos é dado por um homem, cuja paixão pelas mulheres é conhecida por todos. Não é segredo para ninguém as loucuras que ele se propunha para possuir os corações delas. O que acaba lhe dando crédito em relação ao assunto.
Mas no texto de Ezequiel 3:9 percebemos Deus declarando ao profeta que fez a fronte dele como o diamante, mais forte do que a pederneira. Isto nos faz refletir que se Salomão disse que o valor da mulher excede ao dos rubis, e que o rubi, no seu poder de dureza, é ultrapassado pelo diamante, podemos concluir que Deus nos fez fortes como o diamante. A força que possuímos e que muitas vezes desconhecemos vem do Senhor. Ela precisa ser descoberta e trabalhada por Ele.
Uma das traduções para a palavra que deu origem a palavra “diamante” é INVENCÍVEL.
Teríamos nós mulheres virtudes que nos deixariam invencíveis?
Um diamante natural pode ser confundido com um cascalho qualquer, porque se parece com ele. Exceto por algumas pedras, todo diamante têm falhas internas, e só estará devidamente aproveitado em seu brilho quando for totalmente lapidado.
Se os diamantes são os mais resistente de todos os minerais de que se tem conhecimento; as pedras mais procuradas e apreciadas de todos os tempos; como seriam as mulheres que poderiam estar listadas num catálogo Mulheres como Diamantes?
Para estarmos relacionadas como diamantes é necessário que passemos de alguma forma pelo processo de talhe e corte, assim como ele passa.
É o processo de lapidação e polimento que nos dará a valorização, para que sejamos vistas como diamantes. É após o processo de modelagem que nos tornamos diferenciais mesmo em meio à multidão.

Existe mulher que está como os cascalhos. Ofuscada nos seus dissabores, a ponto de ser confundida e tratada como mero objeto, e, muitas vezes é jogada em qualquer lugar, sem ter o seu valor reconhecido.

Muitas desejam, ansiosamente, serem encontradas por alguém que desofusque seus sonhos e a sua alma.
Mas elas só encontrarão gozo na alma e no espírito, se, se permitirem ser lapidadas por Deus que é o sublime artesão. Com a sua habilidade Ele lapidará e dará a elas nova vida.

Ser lapidada é ser tratada, talhada e gravada. É se tornar um diamante duro e reluzir o maior dos brilhos que alguém pode exibir. E este privilégio é para aquela que se humilha debaixo da onipotente mão de Deus, reconhecendo que saiu da profundeza da terra e necessita dos cuidados Dele.

Assim como no caso do diamante, só depois de lapidada é que o brilho e o valor dessa mulher são confirmados. Ela se torna como diamante e passa a ser vista com um olhar que alcança além do seu exterior
A mulher que tem a transparência do seu caráter refletida do seu interior, transmite externamente atitudes que lhe concede valores extraordinários.
Te sugiro a apressar-se em ver com lupas as oportunidades que despontam em sua vida. Faça escolhas com sabedoria e com coragem, porque o habilidoso artesão, o Senhor, já tem um designer bem definido que
 combinará perfeitamente com o seu projeto de vida riscado e personalizado para cada uma de nós.
Como mulheres somos fortes e resistentes, porém caráter irrepreensível como o de Isabel, mãe de João Batista, só é adquirido com persistência e fé. Precisamos nos submeter à graça e força do nosso criador.
Deus tem as suas maneiras de nos purificar e ressaltar os nossos valores. De revelar ao mundo o grande tesouro escondido dentro de cada uma de nós mulheres.
Embora o processo de lapidação seja bastante doloroso, não podemos nos esquecer de que, é nele que Deus retirará as “inclusões” que impedem que a sua luz se manifeste em nós. Ao sermos trabalhadas pelo Senhor, ganhamos um brilho, que bem material algum, ou circunstância nenhuma pode provocar.
Ele nos vê como diamantes, encontradas cheias de defeitos, sem brilho, porém fortes e guardando no nosso interior valores incalculáveis.
Um diamante bruto, quanto mais cortes precisos sofre, mais brilho libera, e há áreas da nossa vida que estão gritando dentro de nós, para que sejam cortadas e assim valorizadas.
Desta forma, é necessário aceitar a proposta e deixarmos Deus criar em nós facetas tais, que só Ele na sua grandeza é capaz.
Muitas mulheres da Bíblia tiveram o seu brilho gravado na história e foram contadas como peças chaves, para a solução de problemas considerados insolúveis.
Mulheres ricas, outras pobres, algumas escravas, mas também algumas livres. Mulheres com ou sem nomes, inicialmente tendo ou não reputação, mas que marcaram épocas com os seus talentos e virtudes. Mulheres que tiveram suas vidas transformadas ou simplesmente transformaram a vida de outros, porque se sujeitaram aos tratamentos de Deus.
Você nasceu para brilhar e não pode se negar esse direito.
Mulheres como diamantes são mulheres “especiais”, que pela sua firmeza de caráter e de valores, se sujeitam a lapidação e são aprovadas. Elas estão preparadas para mobilizar e fazer acontecer grandes transformações no meio em que vivem.
Por causa da ousadia que possuem, lideram com segurança quebrando paradigmas com pulso firme e determinação.
Elas apreciam o calor humano, não permitindo que as pessoas sejam tratadas como meros objetos de interesse pessoal.
Vencendo preconceitos, que são intransponíveis para muitos, essas mulheres motivam os seus filhos para um desenvolvimento material, emocional e sobretudo espiritual. Os tornam dignos nas suas atitudes.
Quando esta mulher usando da sua coragem se deixa ser lapidada, ela consegue provar para o mundo, que a sua feminilidade não lhe nega força e capacitação.
Sua resistência nasce durante o período de sofrimento, por isso além de sua solidez aprende a estabelecer novas estratégias que a faz triunfar.
Ela entende que o cair é do homem, mas o levantar vem de Deus, e toma posse da palavra que diz que “é o Senhor que dá força ao cansado e multiplica a força daquele que não possui nenhuma”.
Então ela caminha e segue para o alvo mais forte. Deixa para traz a poeira que tentou ofuscar o seu brilho e desanimá-la.
Abigail, a conhecidíssima mulher de Nabal, encantou não somente a seu marido com seu brilho. Com sua sabedoria pacificadora, teve atitude determinante para preservar a vida de um povo. Este fato a fez brilhar e encantar o rei Davi, que a viu como um diamante e a tomou em casamento.
Por isso podemos afirmar que o brilho de Deus, nos tornam peritas em transformar situações de derrota em vitórias reluzentes.
A amargura não cria raiz em nosso coração, porque a alegria do Senhor, que é a nossa força, supre toda a nossa alma. Focamos o perdão e o perseguimos com determinação, compreendendo o quanto somos especiais, quando nos deixamos convencer do nosso valor. Toda dor e desconforto a que somos submetidas, nos direcionam para o brilho da glória e da valorização.
Lembre-se que Deus te proveu de um coração que transforma a esperança em fé, e a sua determinação te levará às conquistas permanentes.
Você será considerada um diamante, se os homens ao contrário de olharem para partes isoladas do seu corpo, não resistirem ao fulgor que nasce do seu interior.
Reconheça a força que há em você e lute pelas causas de outras mulheres, pelas famílias e pela obra do Senhor.
Use as críticas como facetas que te darão oportunidade de brilhar ainda mais, ao se envolver com responsabilidade, não perdendo a ocasião de ser instrumento de Deus.
A escolha entre ser mais uma pedra misturada e confundida com um cascalho, ou, a de se permitir ser lapidada e deixar o seu brilho sobressair, só você pode tomar. Mas parafraseando Mike Murdock quero te dizer... a mulher como diamante está disposta a ir onde nunca esteve para criar algo que nunca teve.

Força e brilho estão em nós, porque o Senhor nos fez como diamantes, mais fortes do que as pederneiras !

domingo, 17 de novembro de 2013


MULHERES, COLUNAS DE SUSTENTAÇÃO

Todos nós ansiamos por uma família que seja citada como modelo e referência. Essa tarefa é árdua e nem sempre com finais esperados. Alguns desses resultados são até frustrantes. Mas a bíblia nos estimula a continuar esta busca, quando nos traz a história de um casal que não formou uma família perfeita, porém foi considerado irrepreensível por Deus. Trata-se de Isabel e Zacarias. Está escrito que ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os preceitos e mandamentos. Deus aprovou este casal e a forma que conduziam suas vidas.
Seus vizinhos e familiares se alegravam com o que os alegrava, o que nos faz refletir sobre o testemunho de vida deles. Sabemos que foi o filho desse casal que foi escolhido para preparar o caminho do nosso Redentor. Exemplo de vida digna é o que não nos falta, e também um desafio para seguirmos seus passos.
No antigo testamento vimos o rei Davi clamando a Deus pelos filhos, para que sejam como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade; e para que as filhas sejam como pedras de esquina lavradas, como colunas de um palácio. Portanto o nosso anseio é natural e até plausível. 
Quando deparamos com mulheres solitárias nas suas lutas familiares, sem contar com o apoio dos filhos ou marido no que tange a vida espiritual, tendemos a incentivá-las e estimulá-las a lutarem e não desistirem.
Embasados na Palavra de Deus, desafiamos aquelas que encontramos desalentadas e dispostas a abrir mão dos seus filhos, ou mesmo do casamento, a permanecer e perseverar, porque não queremos ver seus lares destruídos. 
Respaldados pela Bíblia, reafirmamos como o próprio Deus as vê, declarando as promessas Dele sobre elas. Insistentemente salientamos a força que possuem em Cristo Jesus.  
Mas precisamos estar cientes de que, a mulher dos nossos tempos está sendo monitorada em todo tempo. Experimentando uma grande gama de novidades sociais e comportamentais, ela reage de forma a expressar seus valores agregados. Vivendo como rato de laboratório, ela se sujeita a tudo, conforme os interesses dos pesquisadores.
Para não decepcionar a sociedade, ela prontamente tem respondido com um “sim” a maioria dos desafios que lhe são propostos. Recebe o selo de aprovada em alguns, e de desaprovada em outros, e assim, vai rompendo sem se observar, e sem notar a sua própria existência.
Na expectativa de ser aprovada, ela nem se dá conta de que nem se conhece mais. É perigoso essa mulher nem mesmo saber preencher um questionário sobre si mesma, onde as perguntas básicas são: Cor de pele, de olhos e de cabelo? Pele seca ou oleosa? Olhos arredondados ou puxados? Porque já há muito, que vive segundo exigem dela, num padrão desproporcional ao seu original, perdendo assim a sua identidade inicial. Acorda no piloto automático e passa o restante do dia da mesma forma, num esforço contínuo de atender a todas as necessidades da família e da sociedade. Seu “Bom dia”, dá aos que com ela convive a impressão de atenção e cuidado, mas, o que muitos não sabem que foi no automatismo.
Ela opta por nutrir a confiança que depositaram nela, se negando muitas vezes o direito de pedir socorro, para que não percebam suas fragilidades e limitações.
Mas, o momento é de ousar e sair deste lugar de desconforto, imposto por uma sociedade que desconhece os valores de um governo nobre e sublime – o governo Daquele que a teceu no ventre de sua mãe, e que 
a chama de “noiva minha... amada minha”. É momento de essa mulher dar passos rumo à liberdade. Se libertar desta prisão de codinome “atualidade” e se direcionar ao lugar para o qual foi projetada e lavrada – lugar de honra – pedra de esquina.
Davi no salmo 144, no verso 12 se expõe diante de Deus, o adora e declara como O vê. Declara a sua confiança e também a sua segurança no Senhor que tudo pode. Logo em seguida ele reconhece a sua pequenez e desfecha uma lista de necessidades diante de Deus. Entre outras petições, ele clama para que os povos tivessem filhos como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade; porém as filhas que fossem como “pedras de esquina” lavradas, como colunas de um palácio. Mas até onde temos a consciência do que é ser “coluna” de um palácio?
Ser “coluna, é ser pedra de esquina, que segundo o dicionário,” é ser pedra angular. Ou seja, é ser a pedra central cujo formato se encaixa para firmar um arco, travando as partes. Outra definição traz que a pedra de esquina é o elemento central de sustentação de um todo”. E ainda que “é o alicerce; é o que sustenta, e também é a pedra fundamental de um edifício”.
Para os homens foi pedido um bom desenvolvimento, mas para nós mulheres, que fôssemos como pedras de esquina lavradas. Não simplesmente pedras, mas lavradas, como colunas de palácio. Creio que o salmista observando aquelas grandes e fortes construções da época conseguia ver nas mulheres estas características. Ele dava esta importância para elas, e as valorizava de tal modo, que desejou como primordial que todas fossem assim – as principais pedras do palácio.
Assim como Davi, o desejo de Deus é que sejamos como “pedras angulares”, ou seja, sustentáculos morais e espirituais no seu palácio.
Pedras maciças, satisfeitas no Espírito de Deus. Postas junto e entre os membros de uma mesma estrutura familiar, para uni-los de forma mais firme. Colocada para fortalecer as bases a fim de melhor ligá-las.
E sabe o que é lindo, que antes de Salomão a maioria destas pedras era grandes, toscas e mal formadas, mas sob o desejo dele, essas pedras passaram a ser modeladas. Quando o rei assume o governo, as realidades mudam. Assim também, a nossa história é transformada quando o Rei dos reis assume o nosso governo. Fomos encontradas nos sentindo grandes, porém toscas e mal formadas, mas O Senhor nos modela cuidadosamente para nos usar com excelência.
A mulher que entende que o seu mérito está no seu caráter e também nos valores intrínsecos em si mesma, e que se posiciona diante de Deus e dos homens, irá desenvolver bem o seu papel. Ela é capaz de compreender a sua função e põe em Deus os fundamentos da sua existência.
O autor T.D.Jakes no seu livro intitulado “A Dama, Seu Amado e Seu Senhor” diz, que a mulher que sabe quem ela é no Senhor, se levanta do altar do louvor e anda pelas ruas da vida com uma confiança e um conhecimento íntimos que a faz exibir um sorriso pelo qual homem algum é responsável.
Ela sabe que não precisará exercer força física, e nem mesmo ser grande aos olhos de quem a vê. Esta mulher não teme perder o seu lugar, porque o seu posicionamento é que lhe faz extraordinária.   
É a profundidade da sua intimidade com Deus que forma a sua fundação e lhe dá firmeza, e não a sua beleza exterior. Andando em segurança, ela também oferece segurança aos que ama e quer bem.
É mister que a mulher ande firmada na verdade, de que a base de uma construção forte está sob o solo e não sobre ele. Não é o que os outros veem nela que mantem a sua família estruturada. Muitas vezes aquilo que ninguém enxerga é o sustentáculo da sua família.
Diz o texto de I Reis 5:17, que Salomão mandou que trouxessem pedras grandes, e pedras preciosas, e pedras lavradas, para fundarem a casa. Ele escolheu pedras exclusivas para construir o palácio. Da mesma forma, Deus escolhe as suas pedras especiais para construir um palácio para si. Somos chamadas e desejadas como pedras de esquina lavradas.
Pedra lavrada é pedra trabalhada pelo construtor para cumprir com excelência o seu papel. Quem lavra é Deus, por isso não precisamos ansiosas buscar na nossa força nos autoflagelar na tentativa de fazermos o que é perfeito. Nosso cuidado deve ser em valorizar o que Deus valoriza e desprezar o que Ele despreza.  Somos escolhidas para edificar o projeto Dele, que é a família. Famílias estruturadas formam sociedades bem estabelecidas e fortalecidas, que redundam em glória ao nome de Jesus.
Como mulheres temos que nos dispor a sermos lavradas e usadas no palácio, onde o nome do Senhor será exaltado. Este palácio é a nossa casa. A essência da nossa família precisa trazer a marca moral e espiritual de Deus como colunas de sustentação.
Deus conta com aquelas que estão dispostas a serem removidas dos lugares para onde foram levadas pela sua própria força e sabedoria. Ele espera que conquistemos nossas vitórias através do seu poder que opera em nós.
Ele quer ser entronizado onde nós nos mostramos como de fato somos. Sem hipocrisia, sem maquiagem, e nos renunciando ao salto que aumenta a nossa estatura. Vale lembrar que nem sempre a pedra angular será grande, mas ela sempre será essencial. O que precisamos refletir e externar é a santidade de Deus através do nosso testemunho familiar.  Sejamos em tudo referência da presença de Deus, pois somos pedras vivas e fundamentais nos seus sonhos e projetos.

domingo, 20 de outubro de 2013

LEVANTADOS PELA PROMESSA



Se perguntarmos a algumas pessoas se elas querem receber promessas de bênçãos, todas elas certamente dirão que sim.
Também se perguntarmos se algumas delas já receberam promessas, muitas também dirão que sim. O fato é, que tanto as que querem receber promessas, como as que já têm as suas promessas cumpridas, terão facilidade de transitarem no ambiente que se recebe, ou que se manifestam as promessas.

Olhemos um pouco para a vida de Abrão, para que possamos extrair bases que nos trazem discernimento, para que recebamos e vivamos as promessas de Deus.

É sabido de todos nós, que pela fé Abrão sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que haveria de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Ele habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabana com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artíficie e construtor é Deus.

Absorvemos neste pequeno fragmento do texto, que a promessa sempre trará consigo o chamado, e, que Deus nunca nos abençoará dando-nos de suas dádivas sem que isso não seja para alcançar também a outros.
Deus não nos alimenta de sentimentos egoístas, mesquinhos e individualista.

O chamado é um pacote que traz inserido em si responsabilidade, autoridade, e o compromisso de nos tornarmos representantes do Senhor neste mundo.
Valendo lembrar que mediante as transformações ocasionadas no ambiente da promessa, nos tornamos referenciais da parte de Deus, ante aos homens.

Ao nosso “sim”, a primeira condição que nos será proposta para caminharmos em direção a promessa, será a ruptura com a nossa casa e consequentemente a nossa parentela. Abrão foi direcionado por Deus a deixar o seu lugar, e seguir dia após dia, a direção do Senhor para a terra que Ele mesmo lhe mostraria. O seu “sim” fez de Deus a sua bússola em total confiança.

Muitos querem as promessas do Senhor, mas não querem romper com os laços que os prendem.
Nos agarramos às tradições familiares, aos amigos que outrora conviviam conosco no mesmo ambiente de pecado e ruína. Quão difícil nos é desapegarmos dessas muletas.
Entretanto, se queremos ver as promessas satisfeitas, é vital que estejamos dispostos dar passos em direção a ela. A nossa primazia deve ser nos desembaraçarmos de tudo aquilo, que pode representar impedimento para que ela advenha.

Sl 45: 10, 11 – “Ouve filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai. Então o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu Senhor; adora-o”. O salmista num ato quase desesperador nos ensina a ouvir, olhar e a inclinar os ouvidos . A sua obstinação tem um objetivo, o de enfatizar, fazer notório que não podemos simplesmente ouvir o som, mas atentar para a instrução que viria a seguir ”...esquece o teu povo e a casa do teu pai”. Se quisermos que o rei se afeiçoe a nós...se queremos cair na sua graça, precisamos agradá-lo e adorá-lo com a nossa própria vida. Ele está falando de uma tomada de postura.

Com sabedoria Alessandro Manzoni disse que “Deus...nunca perturba a alegria dos seus filhos se não for para lhes preparar uma mais certa e maior”.
Deus não nos tira de Ur para nos levar por campos desérticos sem nos abençoar no lugar da promessa.

Os procedimentos de Deus nos são necessários, para que tenhamos estabilidade dentro do ambiente da promessa.
É exigido daquele que recebe a promessa o devido caráter, a disposição interna ajustada, a alma alinhada ao coração do Pai.

Abrão precisou ser provado algumas vezes para ser confirmado por Deus. Quando entrou no Egito, temendo pela sua vida, por uns instantes se acovardou e ocultou parte da sua história, que acabou lhe custando vergonha e afronta lançada em sua face. Também caminhando com seu sobrinho, enfrentou desacordos dos pastores de ambos, tendo que se decidir entre continuar a andar com Ló ou obedecer à ordem do senhor. Não bastando, foi necessário até mesmo se dispor a sacrificar Isaque, seu filho, para que dessa maneira o Senhor tivesse comprovada a fidelidade do seu coração.

O salmista Davi nos ensina a esperar no Senhor; e o profeta Jeremias nos diz que confiar em Deus e colocar nEle a nossa esperança nos faz benditos. Somos conquistadores das promessas do Altíssimo quando procedemos conforme as instruções que Ele mesmo nos dá, através da sua palavra.

Aquele que se apropria das promessas de Deus deve compreender, que agora sobre ele incidem grandes implicações e responsabilidades.
Na mesma proporção dos privilégios, são também as obrigações.

O Senhor disse a Abrão: "E far-te-ei uma grande nação e abençoar-te-ei, e engrandecerei teu nome e tu serás uma benção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12: 2).
Quando Deus libera a promessa, Ele segue princípios que se revelam no chamado de Abrão:

a. A promessa quebra o jugo de esterilidade, para levantar debaixo dela um povo, uma nova geração. Sara recebeu a virtude de gerar um filho dentro de si. Se tornou mãe já fora da idade; porquanto teve por fiel àquele que lhe tinha prometido.
b. A promessa não se manifesta de fora para dentro, mas se despontará de dentro para fora. A palavra sempre será direcionada ao interior do
homem, fazendo com que ele primeiro seja uma benção, e não que apenas áreas de sua vida sejam abençoadas .
c. A promessa traz cobertura espiritual. Todos aqueles que uma vez são alcançados pelas promessas, tem sobre si a cobertura do Senhor.
d. A promessa estará sempre vinculada à estrutura que Deus mesmo criou, a família. Essa dependência é para que a abrangência da promessa, e da benção que ela carrega alcance a todas as famílias da terra. Somente alcançando famílias, restaurando-as, curando-as pelo poder que está investido nas promessas de Deus, veremos Igrejas, cidades e nações transformadas.
e. Família fortalecida é sinônimo de igreja fortalecida e nação fortalecida. As famílias formam as bases de uma sociedade.



Deus nos anima a ouvirmos a voz dEle, e termos o cuidado de guardarmos todos os seus mandamentos, para sermos exaltados sobre todas as nações da terra. As bênçãos do Senhor são pertinentes também para os crentes dos dias atuais.

As promessas de termos nossas forças renovadas, de alçarmos voos mais altos com asas como águias, de corrermos e não nos cansarmos e caminharmos sem contudo nos fatigarmos, acontecem quando estamos no centro da vontade de Deus.

Deus derramará sobre nós suas promessas, se com inteligência e discernimento nos dispusermos hoje para recebê-las. Se o terreno da nossa vida for fértil elas se cumprirão e multiplicarão, para que o nome do Senhor seja glorificado.


Mesmo que sejamos em tudo atribulados, não andaremos angustiados; ainda que perplexos, não desanimaremos; se perseguidos, com certeza o Senhor não nos deixará desamparados. Quando o inimigo vibrar por entender que fomos abatidos, nos levantaremos com vigor pois não seremos destruídos. Porque é o Senhor que multiplica as forças daquele que não possui nenhuma.

Sendo a fé o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem, não nos deixaremos ser vencidos pelo desânimo da espera.
Ela nos conduzirá para o alvo, em busca do cumprimento das promessas de Deus que se deleitará nas nossas vitórias. O desejo do Pai é nos fazer prosperar, espiritualmente, emocional, fisicamente e materialmente.

Spurgeon disse que se nos apropriarmos de uma promessa, ela não precisará ser surrupiada. Poderemos nos apossar-se dela com coragem e dizer: "Isto é meu". Considerando esse pensamento, devemos lutar sempre. É verdade que nem todas as vezes venceremos, mas jamais poderemos nos dar ao luxo de desistir. Devemos perseguir as promessas, porque certamente elas passarão pela prova do tempo, mas se cumprirão, porque Deus não é homem para que minta, e nem filho do homem para que se arrependa.
E aqueles que se alimentam das promessas desse Deus, de maneira alguma morrerão famintos.

Que seja essa a nossa visão e o nosso entendimento, quando o objeto da nossa discussão forem as promessas de Deus.
Muitos cantores ministram canções que dizem que, quem tem promessa de Deus...vence o mal...não morrem...Mas e nós, como realmente testemunhamos das promessas, quando estamos sozinhos encasulados nas nossas limitações?
Ministramos para os outros, mas precisamos nos apropriar das verdades que nos levantam para vencer, porque Deus não retarda a sua promessa.
NA SALA COM O REITOR
 Você já se pegou  desfrutando da intimidade com Deus, e se oferecendo como sacrifício vivo de louvor a Ele?Esta é uma prática comum  de todos aqueles que desejam alegrar o coração de Deus.  Em algumas vezes, reconhecendo nossas limitações e  fraquezas, até  confessamos a nossa insignificância e pequenez.    
Num esforço contínuo de agradá-lo, como se pudéssemos por nós mesmos, nos humilhamos  e falamos da sua importância na nossa vida e o glorificamos.  Não sei contar as inúmeras vezes que já fiz isto.
 verdade é que até somos sinceros  quando o fazemos, porque, em nós há o desejo inquietante de adorar a Deus com a nossa  própria vida. Então nos  oferecemos  e ansiamos para  vê-lo nos usar. 
O salmista Davi sabia, como ninguém, oferecer a Deus  seus sacrifícios e  louvores. Sabemos das suas falhas como homem, mas também dos registros, sobre o seu desejo genuíno de ofertar o seu melhor para o Senhor.
Dotado de tamanha ousadia  que muitas vezes lhe pregava boas peças e armadilhas, possuía também coragem para se oferecer ao serviço  de Deus como nenhum outro fez. 
As Escrituras nos dão base para dizer que a nossa sinceridade de coração não nos  impedirá de cometer  erros, mas contribuirá para alcançarmos a direção de Deus para a nossa vida.
 Fomos  projetados por Deus  para uma vida  de acertos e vitórias, porque excelência é uma palavra chave no seu dicionário.Os desajustes devem ser acidentes e não rotina na nossa vida.  A Bíblia nos garante que tanto o querer quanto o realizar vem do Senhor. Então sendo o Senhor um   Deus Excelente, os seus desejos poderão ser satisfeitos com excelência,  ainda que realizados através de seres imperfeitos, porque a capacitação e o poder virá Dele.
 Se ousamos atender ao  “chamado de Deus”, a primeira coisa que temos que ter em mente, é  que Deus não chama os capacitados, mas capacita os escolhidos.
 As palavras do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, nos  servem como orientação e direcionamento. Paulo o orienta a se apresentar a Deus como obreiro aprovado, que não tem de que envergonhar, e que maneja bem a palavra da verdade. Segundo o apóstolo,  se queremos de fato servir ao Senhor, é necessário que estejamos preparados e  capacitados.
Mas, seria o apóstolo louco ao nos dar esta orientação, uma vez  que Deus não chama os capacitados? Com certeza não.  Paulo estava despertando em  Timóteo  o desejo de se colocar a disposição do Espírito santo para ser trabalhado por Ele.
 Devemos  decidir  servir ao Senhor conscientes de que nem  sempre Ele escolherá os capacitados, mas que com gozo Ele capacitará a quem escolher usar, só precisamos estar atentos e disponíveis.
Apesar de não nos apegarmos as práticas místicas, nos pegamos com frequência  aguardando que Deus use uma varinha mágica, diga algumas frases de efeito e ....uau.....estamos prontíssimos. Esperamos que  como num passe de mágica, deixaremos a condição de ignorantes para trás, e seguiremos como ” experts” .
 Nosso engano, em alguns momentos, é o de achar que Deus nos bajulará e nos tratará feito bebês. Aliás  vale lembrar que os bebês não podem trabalhar,  e que  são completamente dependentes dos outros, por isso não podem servir a ninguém. 
Deus não necessita nos fazer passar por provas, vergonhas, humilhações e situações complicadas para nos preparar, isto é fato. Mas toda e qualquer circunstância está sob o seu olhar onisciente e soberano, e não há quem possa frustrar nenhum dos seus planos.
 Por não ser incoerente ou irresponsável, quando  Ele chama um incapaz em si mesmo, a Sua alegria e prazer estará no preparo desta pessoa. E Ele o fará de forma perfeita, porque Ele é Deus acima de qualquer circunstância.
 obreiro preparado anda dentro de um  modelo predeterminado por  Deus, e é inserido  num perfil de servo. O Senhor  o capacita  de forma que não tenha que sofrer vergonhas durante a execução do seu ministério, que é o seu serviço. Ele sabe usar com destreza  e manejar bem as ferramentas que lhes são entregues para o execução do mesmo. A palavra da verdade estará  continuamente em seus lábios.
Para cumprirmos a orientação de Paulo é necessário conhecer a Palavra da Verdade  nos seus detalhes, linhas e entrelinhas, com todos os nossos sentidos. Não basta conhecê-la com os olhos, porque isto é somente ser  conhecedor da história. É necessário conhecê-la com entendimento, o que só conseguiremos ouvindo a voz do próprio Senhor e na intimidade com Ele.
 Se de fato nos importa este pacto, é inevitável que sintamos o Senhor dessa Palavra. Precisamos tocá-lo e senti-lo com a  nossa alma. Nos derreter  diante do Deus que  quer nos chamar não só de servos, mas de” amigos”. Ele é O Deus que nos entende e que fala a nossa linguagem. Nos ouve, nos vê, nos toca e senti o pulsar do nosso coração. 
Ao  experimentarmos da sua intimidade poderemos sentir o doce perfume da sua presença, e também oferecer a Ele uma adoração perfeita que lhe chegue às narinas como aroma suave.
É maravilhoso sussurramos aos ouvidos do Senhor os nossos sonhos e anseios.
Muito nos edifica declararmos para nós mesmos as verdades bíblicas  com segurança, fé e firmeza. Mas maravilhoso mesmo é saber que podemos  fazer parte de uma escola preparatória onde o próprio Deus nos garantiu o acesso a ela.  Deus é o Reitor,  e Ele mesmo faz a seleção dos calouros para a maior Faculdade Acadêmica de todo o universo - A Lagar Academia Universal -   É lá que o Senhor  extrairá de nós o melhor da essência que Ele mesmo nos deu. Aquele que vencer sairá tendo em mãos  o Certificado de Obreiro Aprovado. A catraca na  Entrada da faculdade é uma moenda que precisaremos  passar por ela para termos acesso ao interior da escola. É de lá que fluirá a matéria prima essencial para que  o novo projeto se torne real  e produtivo. É no Lagar que o Senhor nos aperfeiçoa para a boa obra.
 Deus não poupou o Seu Filho do lagar. Ainda que Ele não precisasse, experimentou ser moído.  Foi no Lagar de Azeite, que Jesus  se derramou e se entregou ao Pai como sacrifício. Foi ali que do seu corpo escorreram gotas de sangue.
 É sabido que é necessário bater na oliveira para que os seus frutos caiam e depois sejam recolhidos. Não basta se dar, é necessário passar pelo processo correto de utilização. Para estarmos prontos para o uso, precisaremos passar por pelejas que muitas vezes não entenderemos as razões.
 Se somos frutos do sacrifício da oliveira, pode ser que em algum momento o Senhor nos fará descer ao pó. Atirado ao chão o fruto experimentará a primeira fase do procedimento. Será rebaixado da sua posição para compreender a sua dependência do Criador. 
 É neste início, que muitas vezes não compreendemos e questionamos a memória de Deus. Será que Ele Deus se esqueceu de mim? Enquanto não temos respostas claras repreendemos o mundo espiritual das trevas e  permanecemos, numa  tentativa inútil, tentando parar o processo que julgamos ter o controle em nós mesmos.
 No pó as azeitonas deverão ser levadas em caixas rígidas para o lagar onde serão lavadas e  limpas. Elas não podem ser espremidas como estão, é necessário que sejam limpas. Não parece incrível tanta riqueza de detalhes. O pai nos limpa e lava as nossas vestes, e isto demanda tempo, e produz desconforto, porém é inevitável.
 Como o fruto nesse processo, tudo nos incomoda e clamamos por dias de refrigério. Desejamos tempos de camas macias e conforto emocional. Mas neste caminho todo o processo é calculado para que o fruto deste projeto não se perca.
 Já na prensa as azeitonas  se transformarão em  muito mais do que um alimento. Após a  limpeza e passadas na prensa , serão transformadas em milagres. Não importa se elas são colhidas verdes ou maduras, porque produzirão o mesmo óleo. Mas também como na nossa vida, as azeitonas maduras fornecerão mais óleo que as verdes. O tempo de intimidade com o seu Criador traz maturidade e portanto mais unção.
 azeite é extraído e a parte sólida é separada. O  bagaço da azeitona se separa do líquido para ser utilizado de forma, e, em momento específico, mas nada da azeitona se perde no processo do lagar.
Se nos deixarmos ser amassados por Deus, o resultado não será diferente. Depois de prensados, o óleo da unção que nos capacita para a obra fluirá, e nada se perderá nesse processo.
Jesus foi a base deste engenho, foi a inspiração Divina para esse projeto tão duro e ao mesmo tempo tão precioso. No Jardim do Getsêmani Ele foi o nosso de exemplar. Alí  O Senhor  se entregou sem se poupar,  para ser uma azeitona  triturada e comprimida, para que Dele fluísse o verdadeiro azeite.
No VT  o azeite extraído no lagar era utilizado para adoração na Casa do Senhor, e para a unção dos ministros. Além de ser usado nas lâmpadas como combustível para iluminar. Na adoração a Deus necessitamos da unção com óleo. Para cumprir o “ide” de ser luz para o mundo conforme está em Mt 5:14, é fundamental  o óleo da unção. Poderíamos gastar horas relatando a importância do óleo, mas encerro nos lembrando  de que somente as virgens prudentes tiveram azeite em suas lâmpadas e puderam se encontrar com o noivo.
 que deve nos motivar a viver o tempo do lagar, é saber que  após este processo, seremos instrumentos valiosos nas mãos de Deus . Geraremos a novidade, e a nossa sede pelo novo será saciada. 
Meu desejo é que todos nós estejamos preparados pelo Senhor, e que possamos nos apresentar diante Dele com os Certificados de Aprovados.
Davi entendia o privilégio que nos é oferecido, e no Salmo 52:8 ele nos diz: " Eu, porém, sou como uma oliveira que floresce na casa de Deus; confio no constante amor de Deus para sempre e eternamente".
Deus quer extrair de nós um azeite brando, suave e penetrante, que cura as feridas e que sirva de alimento. Um óleo com potencial de autoridade que faz reluzir a face daquele que o tem.
O apóstolo Pedro na sua primeira carta,  motivado pela obra do Senhor na sua vida, nos encoraja a também bendizer  a Deus que”...  nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, guardada nos céus para nós”. Ele completa dizendo, que pelo poder de Deus somos guardados, mediante a fé, para a salvação preparada para se revelar no último tempo”.
Mas ele continua a nos incentivar quando  nos orienta a exultar, ainda que no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações.  
Lembre-se de que nada...nada mesmo, substitui  a unção de Deus na nossa vida.           
Que  sem medo possamos desejar, ser UMA OLIVEIRA QUE FLORESCE NA CASA DE DEUS...