domingo, 26 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mais Alto - Fernandinho



QUE SEJA ESTE O NOSSO ALVO SEMPRE

...IR  MAISSSS  ALTO...!


O Sentido da Unidade

Mensagem Extraída do Boletim Semanal da Igreja Batista Getsêmani
Ano xxxv/nº 5/2012 -  05.Fev
Autor: Pr. Jorge Linhares


"Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste."João 17:21

Unidade no dicionário, significa uniformidade, conformidade, identidade. A unidade é algo tão espetacular que leva pessoas nascidas em lares diferentes, com culturas diferentes a buscarem o mesmo objetivo.

Para que o Corpo de Cristo alcance os que estão perdidos, precisa estar unido. O nosso alvo  não é a nossa promoção pessoal, não é o que podemos ganhar professando a fé em Jesus Cristo; o nosso alvo é pregar o evangelho com a nossa vida e para isso precisamos estar em unidade.

Um reino dividido contra si mesmo não subsiste diz a Palavra de Deus em Marcos 3:24.

Um exército, em que seus integrantes não comungam da mesma visão, fica fraco, não é sólido e configura em alvo fácil para o inimigo.

Uma empresa em que seus colaboradores não estão unidos em torno de uma meta, não conquista seus objetivos.

Uma família que não é unida é fraca espiritualmente e suscetível aos ataques de satanás. E assim sucessivamente, em todas as áreas da vida. Onde não há unidade, há divisão, há contenda.

Antes de Cristo morrer chamou seus discípulos a participarem da Santa Ceia e ali em comunhão, eles partilharam da tipificação do corpo e do sangue de Jesus em unidade - com exceção de Judas Iscariotes que o trairia.

Por ocasião do evento que transformaria a história da humanidade para sempre - a morte do Senhor Jesus Cristo, - podemos dizer que somos um n'Ele. Isso significa que a dor do meu irmão deve ser a minha também, deve ser nossa.

A canção que cantamos "A aliança do Senhor eu tenho com você, não existem mais barreiras em meu ser", deve ser uma realidade na nossa vida.

Pecamos muito por olharmos apenas para o nosso umbigo e desconsiderarmos o que o outro está passando. O ser humano é por natureza egoísta. As coisas sempre giram em torno de nós mesmos, mas não podemos permitir que esse egoísmo assole a igreja e corrompa o sentido de unidade do Corpo de Cristo, cujo objetivo é pregar o evangelho  a Toda Criatura.

Só poderemos crescer como pessoas, como família, como irmãos, como igreja, se estivermos em unidade. Se obedecermos às instruções da Palavra de Deus, se formos bons filhos, bons pais, bons cônjuges, bons vizinhos, bons cristãos, poderemos nos aproximar do sentido da unidade. Se amarmos o próximo como a nós mesmos, pregaremos com a nossa vida.

Lembre-se: Você só toca e abraça as pessoas porque está diante de um corpo. Jamais você seria abraçado por um corpo sem braços, cumprimentaria um corpo sem mãos, ou apreciaria um belo par de olhos verdes numa tigela, por mais lindos que eles fossem. "Somos corpo e assim bem ajustados, totalmente ligados, unidos em amor...eu preciso de ti querido irmão."

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Marcados para vencer


                           
Desde o nosso nascimento somos marcados pelas circunstâncias da vida. Estas marcas geram os pilares emocionais sobre os quais fundamentamos o nosso ser interior.
               
Em alguns momentos, elas nos impulsionarão a enfrentar com ousadia os obstáculos que a vida nos oferece. Em outros, ditarão a insensatez de recuarmos, nos escondendo por detrás dos mesmos.
              
Fato é que as experiências diárias, sejam elas boas ou más, produzirão em nós sentimentos, que serão absorvidos persuasivamente pela nossa alma. Deixarão em nós vestígios determinantes  para seguirmos naturalmente o curso da vida.

Mas como “nem tudo são flores” e nem todas as coisas “terminam em pizza”, precisamos nos preparar para enfrentarmos os diagnósticos ruins com postura de vencedores.

Variando a forma, a frequência e as probabilidades, as situações de tensões surgirão. Isto é inevitável.

Em algumas ocasiões, refugiados num casulo, seguiremos blindados e inatingíveis nas nossas lembranças. Em outras, no entanto, depois de sermos feridos responderemos aos estímulos recebidos, fundamentados nas profundas lesões encravados em nossa alma.

Como as tatuagens, esses rombos vão sendo registrados de forma permanente no nosso íntimo.

Despojados em diversas áreas e experimentando uma enormidade de privações, tendemos a recuar diante dos desafios que confrontam nossas emoções.

Viver deste modo é mais frequente do que imaginamos. Não sendo privilégio de nenhum período da história da humanidade, e de nenhuma classe social ou religiosa.

A Bíblia nos relata que Jerusalém foi alcançada por aflições que a deixou exposta a todos os tipos de males. Invadida, teve os seus muros fendidos e os seus portões queimados.  
Passando a viver momentos de grandes humilhações.

Neste período o povo de Israel se distinguiu pela dor, e foi marcado pelas perdas moral, espiritual e material.

É o que muitas vezes ocorre conosco. Somos expostos às fatalidades e tatuados de forma profunda pelos pesares. Como camaleões, nos camuflamos para não sermos notados, e assim prosseguimos na falsa ilusão de que permanentemente nossas atitudes são coerentes e acertadas.

No caso de Israel, um homem ousou mudar a história daquele povo. Ele se levantou para lutar contra a injustiça e a apatia generalizada que envolvia a todos daquele lugar.
Não deixou que aquelas marcas permanecessem gerando novas derrotas.

Deus anseia em nos ver fora dos casulos e aprimorados diante das provocações. Ele nos propõe sair da caverna na qual nos ocultamos e quer que reconheçamos as portas que foram arrombadas e as marcas profundas por elas deixadas, desejando excluí-las da nossa vida.

Dotados de sinceridade e desejosos da transformação restauradora, podemos decidir não permanecer contemplando o caos que nos envolve, mas aspirarmos as nossas vitórias através de ações sustentadas e alicerçadas na Palavra de Deus.
                   
Quando nos deparamos com uma porta arrombada e ficamos atônitos, nos sentindo intimidados, precisamos considerar que, com o espaço aberto pelo infortúnio, as nossas intimidades e os nossos valores estarão correndo riscos assombrosos.

Frequentemente procedemos covardemente diante destas portas caídas. Desprovidos de fé e perspectivas, deixamos o inimigo nos vencer pela vergonha e intimidação.

Não podemos ficar aguardando que apareçam os "Neemias" nos nossos caminhos, para cumprir um papel que nos cabe.
É um equívoco deixar que outros nos ditem nosso caminho. Devemos considerar que nem sempre as pessoas entenderão o quão significa para nós cada restrição experimentada. Esta é uma aventura cujo preço é alto demais para se arriscar.

Sentiremos-nos seguros e confiantes quando priorizarmos a restauração das nossas muralhas emocionais, e lacrarmos todas as rachaduras que nos alcançaram.

Tirarmos as cinzas e recomeçarmos o reparo deverá ser a nossa principal meta. É essencial que nos levantemos e sacudamos a poeira deixada por aqueles que derrubaram os nossos portões. 

Iniciar um novo tempo, nos lembrando de que somos nação eleita do Senhor, e povo escolhido seu nos animará. Remeterá-nos em direção ao que nos trará cura das cicatrizes deixadas pelo passado de derrotas.

Josué foi outro protagonista da história de Israel, que marcado pela confiança demonstrou postura que nos serve de espelho.

Enviado por Moisés, juntamente com onze homens valentes até Jericó, teve a missão de espiar a terra em que deveriam passar, enquanto avançavam pelo deserto.

Ao retornar, seus amigos já corrompidos pelo desânimo relatam a impossibilidade da concretização do plano, que consistia em usar aquela cidade como atalho, para encurtar o caminho até o seu destino.

Demonstrando determinação, Josué contrariou os relatos de dez dos seus companheiros e motivou Moisés a prosseguir em frente com o seu plano. 

Possuindo o diferencial da confiança, Josué entendeu que embora aquela terra possuísse muros altos e fortes, do povo ser gigante e poderoso, com Deus a vitória estava assegurada.

Esta também deve ser a nossa postura diante dos desafios que nos são lançados. Este deve ser o lema da nossa bandeira.

Antes de enfrentarem o deserto, aqueles espias haviam sido prisioneiros no Egito, razão pela qual eram dotados de mentalidade de escravos.

Os medos e inseguranças neles presentes durante a escravidão são os mesmos que nos impregnam nos dias de hoje, guardadas as proporções e as épocas.

As próprias cicatrizes que nos marcaram nos desestimulam a buscarmos as formas eficazes, para combatermos os turbilhões de conflitos internos.

Prisioneiros dos nossos medos, comportamos de maneira equivocada e não nos apoderamos da provisão conquistada por Jesus na cruz. Porém n’Ele temos  liberdade para  vivermos uma vida isenta de prisões e plena no seu Espírito.

A nossa memória tão curta nos faz andar rastejantes e mendigando.

Deus é o Senhor das guerras, não importam onde estas aconteçam. No nosso âmago, ou na nossa roupagem exterior, o poder de Deus nos garante proteção contra aqueles que aos nossos olhos são gigantes.

Davi soube usar e abusar desta verdade. Ele com autoridade, confrontava os seus inimigos nas batalhas, porque entendia o que muitos de nós temos dificuldade de compreender: O Senhor dos Exércitos é conosco.

Como o Senhor  foi para Davi, também Ele é para com cada um de seus filhos.

"Jerusalém, Jerusalém,... Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas...!" Deus quer nos proteger debaixo de suas asas, tirar as marcas de destruição e nos selar com a plenitude de seu amor.

Todos nós ansiamos pelas vitórias nas lutas que nos são apresentadas. Se os sinais são visíveis e a luta é travada, é necessário decidir entre ficar, lutar e arriscarmos sermos vencedores, ou correr, nos esconder e nunca sabermos qual seria o resultado final.

Como Deus foi para Davi, também Ele é para com cada um de seus filhos.
                            
Considerando quem somos em Cristo Jesus devemos lutar e nunca desistir.

Temos exemplos bíblicos suficientes que evidenciam a nossa capacitação para passar por adversidades, e sairmos delas marcados como vitoriosos. Soldados convictos da sustentação de Deus e que não têm do que temer.

 Nosso Mestre Jesus Cristo enquanto esteve na terra, também teve conflitos. Ele, em todo o tempo foi confrontado, mas não recuou e nem se deixou levar pelos insultos lançados em seu rosto.

No jardim do Getsêmani, Ele não retrocedeu diante dos sentimentos que O atormentavam. Jesus foi até o fim com seu plano de nos salvar. Ele não se acovardou mesmo marcado pelas traições e afrontas.
               
Fomos lavados, santificados e justificados pelo nome dEle, e pelo Espírito Santo. Podemos enfrentar esses medos, procedendo ilimitadamente pela fé, com atitude digna de filhos de Deus.

Precisamos assumir um comportamento maduro, caminhar numa fé responsável e não rebaixar o preço que foi pago para nos redimir.

Potencializados por Deus lidemos com os conflitos, seguros da nossa vitória. Ponderando em nossos corações que eles fazem parte da vida e são transitórios. Eles não são invencíveis como muitas vezes nos parecem. 

Por que então rastejaremos e mendigaremos, se há um Deus que nos ama e anseia por nos abençoar?!

Não se esqueça: 

SOMOS MARCADOS PARA VENCER! 

 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Enquanto eu chorava...

O que você pensa que Deus faz enquanto você chora?

Salta de Alegria...?

Chora...?

Não escuta ,porque está longe demais ...? ou,

 Ouve e Age...?


sábado, 11 de fevereiro de 2012

ESCOLHAS QUE ESCREVEM NOSSA HISTÓRIA






Desde a infância e em todo tempo somos desafiados a fazer escolhas.

Quando crianças fazemos escolhas entre os brinquedos que queremos ter. Mais tarde na adolescência e juventude nos decidimos com quem nos relacionamos nas amizades e também no namoro. Na época do vestibular é uma loucura, porque não somos amadurecidos o suficiente para decidirmos a área em queremos trabalhar futuramente, e também não somos tão crianças para que os adultos o façam por nós. Na verdade muitos de nós não sabemos nem mesmo se queremos trabalhar.

Sabemos que o ser humano é um ser completo: corpo, alma e espírito. Diante de cada circunstância vivida em que há a necessidade de uma tomada de decisão, ele o faz com o intelecto e com a alma e responde através do seu  físico, e muitas destas respostas vêem recheadas de consequências espirituais, sendo algumas boas e outras más.

Vivemos o conflito da decisão sem poder nos eximir dele, o que não é de tudo ruim, pois estas decisões nos fazem crescer. Os riscos precisam ser corridos e cedo ou tarde estaremos diante de situações em que nossas escolhas serão fundamentais para a nossa vida, pois elas irão construir a nossa história.

Então qual deveria ser a nossa atitude quando a escolha envolve ouvir conselhos e direções que abrangem todas as área da nossa vida?

Na Bíblia, o profeta  Isaías, em seu livro, no verso 2 do capítulo 11 nos fornece base para não andarmos decidindo nosso futuro como se estivéssemos com vendas nos olhos e cera nos ouvidos, pois está escrito que o Espírito do Senhor é  também nosso Conselheiro. Deveríamos considerar este fato e também de que Deus criou a humanidade para  se relacionar com ela em amor e justiça, e nos aproximarmos dEle, para aprendermos a viver na plenitude dos seus ensinos e não somente andarmos seguindo conselhos meramente humanos.

Algumas vezes nos colocamos prontos para ouvi-lo e obedecê-lo, mas nem sempre é assim que acontece. Esquecemo-nos de valorízá-lo como Mestre onisciente e soberano Deus.

Para que as situações fluam segundo o Seu querer deveríamos proceder na total dependência dEle, reconhecendo que somos obra de suas mãos e como tal deveríamos nos sujeitar às suas instruções.

Pelo fato de termos o nosso dia-a-dia  atribulado, muitas vezes colocamos em prática ensinamentos e ordens vindos de homens. Despejamos sobre Deus uma bacia de "obras" e de situações acreditando que com isto alegraremos  o seu coração, mas com o passar do tempo, nos decepcionamos  com os resultados obtidos e algumas vezes até culpamos os outros pelo vácuo que se criou em nós.

Ocupamos nosso tempo que é precioso com o indevido, e como consequência da nossa deficiente mordomia,  recorrentemente deixamos de cumprir as atividades para as quais o Senhor nos capacitou e tornamos o nosso chamado um fardo tão pesado que nos livrarmos dele até que não seria uma má ideia.

Também não podemos desconsiderar que se efetuarmos várias atividades  simultâneamente, sem uma boa administração do tempo e fora do  comando de Deus, nós corremos o risco delas  se tornarem verdadeiros obstáculos para a nossa intimidade com Ele, ainda que o intuito seja agradá-lo.

Por estar acostumados a ouvir e a seguir a todo  tipo de sons e comandos, nem sempre identificamos a voz  relevante  do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Permanecemos praticando regras e cumprindo ordens e tradições humanas.

Cristo quando esteve na terra quebrou muitos paradigmas, confrontou homens e mulheres, mestres e escribas, reis e fariseus com seus ensinos de forma prática e objetiva. Nos mostrou verdades até então não praticadas por aqueles que se apresentavam como intocáveis e perfeitos. A Bíblia diz que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, desta forma Ele hoje nos chama  para nos ensinar e nos conduzir à luz da sua palavra estreitando assim  o Seu relacionamento pessoal conosco.

Para que esse relacionamento aconteça é necessário  ponderar em nosso coração a nossa disposição em rompermos com as nossas práticas ineficientes e não só ouvirmos  mas também obedecermos a voz de Deus.

Nosso problema  é que ouvir a voz de um líder  ou até mesmo de um estranho é mais  prático e confortável. Para ouvir a  Deus necessitaremos de  gozar de profunda intimidade com Ele, de investirmos tempo, e também precisaremos de  disposição para  obedecê-lo, o que nos exigirá uma postura correta, ou pelo menos é o que deveria ocorrer, pois nos  tornamos indesculpáveis depois de conhecer o padrão moral e ético estabelecidos por Ele.

Vale ressaltar que uma vez que somos conhecedores daquilo que Deus espera de nós,  muitas das nossas atitudes e valores deverão ser revistos e reformulados. Em muitas situações precisaremos fundar novos alicerces, colocar novos marcos e quem sabe até reconsiderar as veredas antigas que nos foram propostas, mas que recusamos pelo comodismo!

Nos perdemos com as nossas justificativas e optamos por andar em desacordo com a Bíblia.
Ouvir a pessoa certa para termos  atitudes corretas deveria ser o anseio da nossa alma. Quando nos inclinamos nos deixando ser dirigidos por Deus consequentemente aprendemos a manusear corretamente as ferramentas que Ele nos deu para vivermos uma vida plena com Ele e com as pessoas que nos cercam.

A experiência mostra que para  o bom andamento de  qualquer seguimento da sociedade, não importando se familiar, religioso, acadêmico ou de negócios  é necessário que sejamos equilibrados no falar e no proceder. Temos que ter um procedimento coerente com o que falamos, caso contrário nosso testemunho de vida será sem substância e desacreditado. O que muitas vezes nos falta é a sabedoria para vivermos em coerência com os nossos discursos, mas há uma promessa de Deus para nós, portanto viver de qualquer forma é tolice. O apóstolo Tiago diz em seu livro no capítulo 1 que aquele que julga precisar de sabedoria deve pedir ao Pai que a todos dá liberalmente. Deus não nos abandona nas nossas próprias fraquezas. Ele é mestre por essência e por excelência e em todo tempo quer nos ensinar. O Senhor sabe da força e dos efeitos de uma palavra, de um ensino ou de uma ordem  bem ou mal colocada, por isso Ele se preocupou até mesmo em nos orientar no manuseio do instrumento fundamental para a prática da nossa expressão oral. Ele demonstra isso quando inspira o apóstolo Tiago para discorrer sobre a língua. Tiago diz que todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.[...] Ora, a língua é fogo;[...] e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta  ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3:2,6).

Diante desta verdade dita pelo apóstolo fica nítido que estar em sintonia com a voz de Deus faz  também com nos  rendamos diante do desejo desenfreado de responder imediatamente aos que nos arguem, com que nos  prostremos diante do desejo de emitir nossas opiniões, e com que não executemos nossas próprias defesas de forma apressada e tola ou mesmo executemos  instruções sem aferirmos se estão pautadas na Palavra de Deus.

O que podemos extrair deste ensino tão pertinente é que aquilo que ouvimos e falamos, e que já foram definidos pelas vozes que nos influenciaram, podem desencadear  grandes bênçãos ou terríveis desordens. A boca fala do que o coração está cheio. Por  onde passamos deixamos marcas profundas pelas quais estaremos sempre respondendo.

Marcos no capítulo 7:5-23 narra que os fariseus e os escribas  afrontando a Jesus lhe perguntam por que os discípulos não andavam segundo a tradição antiga, mas comiam sem lavar as mãos. Os fariseus tentaram intimidá-los alertando para uma possível contaminação através das sujeiras que supunham estar em suas mãos. Jesus  os chama de hipócritas e lhes mostra que eles só O honram com os lábios mas que o coração de cada um estava muito longe dEle. Ainda deixa claro que esta atitude era em vão pois eles ensinavam e praticavam doutrinas que eram mandamentos de homens, desobedecendo e invalidando os mandamentos de Deus com o intuito de guardar a tradição.

Contaminando o homem está aquilo que sai dele, e não como muitos de nós queremos em todo o tempo enfatizar,  que o que entra é que é o elemento contaminador, é o que Cristo nos alerta nesta narrativa.


Note que os discípulos já andavam com Jesus há algum tempo, mas  no versículo 18  do capítulo 7 do livro de Marcos  o  Senhor percebendo as caras de "desmaiados" dos discípulos pergunta desapontado se eles não tinham entendimento sobre o que contaminava o homem. Para não ficar dúvida, o Mestre  passa a  explicar que é do coração dos homens que saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, as blasfêmias, a soberba, e a loucura.

Na nossa vida e na maioria das vezes estes comportamentos já são determinados  pelos estímulos recebidos  pelos  nossos sentidos. Massageamos nossas emoções e também as dos outros e depois temos dificuldades para freá-las. Quando não conseguimos continuamos seguindo esperando que o tempo  apague os rastros por nós deixados.

Se queremos apresentar  diante do altar do Senhor, como  louvor ao seu Nome, tudo o que tem saído de nós para  promovermos a VIDA,  precisamos nos render aos seus ensinos e aprender dEle que é manso e humilde de coração (Mateus 11:28). Nosso alvo deve ser ouvir a voz de Jesus porque Ele mesmo diz que as suas ovelhas ouvem a sua voz, Ele as conhece e elas o seguem (João 10:27).

Devemos dar  primazia aos ensinos do Mestre, porque dentre outros motivos, o fato de que Ele mesmo é que nos faz conhecer  o Pai fica bem evidenciado no livro de João no capítulo 17:26.

É este conhecimento divino e essa sabedoria do alto que nos faz diferentes nas nossas atitudes e nos faz andar em um padrão de vida mais elevado.

Jesus foi e sempre será  um referencial, um modelo inquestionável para toda a humanidade. Sua presença na terra foi tão  marcante que o calendário por causa dEle foi mudado, passando a ser contado após o seu nascimento. Ele era alvo dos olhares atentos dos maus e também dos bons. Havia sobre Ele expectativa de amor e de ódio. Nem todos tinham os mesmos anseios a respeito dele, mas todos queriam vê-lo de perto e narrar  a sua história.

Existem pessoas te seguindo bem de perto e talvez você nem saiba. Assim como foi com Jesus alguns irão te seguir conscientes do que querem, outros  porém te seguirão simplesmente porque procuram um ídolo, e provavelmente também narrarão aquilo que de você ouviram e viram. 


Consideremos com mais atenção as informações que passamos, os comentários que tecemos e os ensinos, que querendo ou não, nós repetimos. Devemos nos lembrar de que somos formadores de opinião e que por onde passamos deixamos rastros que serão seguidos por muitos ou por poucos, mas com certeza teremos seguidores.

Que os nossos rastros sejam os rastros de Cristo, rastros de responsabilidade, de unidade e de amor!

Que possamos dizer sem nenhum receio o que Paulo nos diz :"Sejam meus imitadores, como também eu, de Cristo (I Co 11:1).


VAMOS  DEIXAR   RASTROS  DE  VIRTUDES  PLANTADOS  POR  ONDE  QUER  QUE ANDEMOS,  NA FORÇA  E  PELO  PODER  DE  DEUS!!!!!!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

AMOR  DE  DEUS...AMOR  INCONDICIONAL!

NÃO  HÁ  PORQUE  DUVIDAR!
                                           
Bênção ou Maldição?????

Deus quer que escolhamos as Bênçãos

Mas a decisão é nossa!

Deixe Deus falar com você.

Esta mensagem é edificante! 

Bênção ou Maldição - 2/5


Bênção ou Maldição - 3/5


Bênção ou Maldição - 4/5


Bênção ou Maldição - 5/5


Este Plano "é o meu Número"!





Logo  após criar todas as coisas Deus admirou tudo e fez uma observação - A sua obra era muito boa!
Seria possível  Deus se enganar com a obra que criou?! Se Ele julgou bom o que fizera, onde está o problema?!
Conseguimos estabelecer  uma relação do mundo pós moderno com o princípio histórico da humanidade, quando lemos na Bíblia os fatos que ocorreram  após Deus criar o homem e a mulher.
Passamos a compreender um pouco do comportamento  da sociedade em que vivemos hoje, sem contudo  deixarmos de nos  impressionar ao ver como que nós seres humanos nos rendemos com tanta facilidade ao baixo padrão de vida social e moral.
Me pego algumas vezes pensando na vida  de gozo em que o primeiro casal desta terra vivia.
Aquele casal tinha todas as suas necessidades satisfeitas por Deus e tudo de que precisava estava ao alcance de suas mãos, mas provavelmente como muitos de nós, aqueles dois pensavam também que a felicidade não faz parte  da vida das pessoas cujo cotidiano é simples e quase previsível. Talvez eles pensassem que um pouquinho de adrenalina iria  trazer mais satisfação e prazer para aquela família que estava colocando os seus primeiros marcos na sociedade, então decidiram experimentar um pouco das  novidades que julgaram ser de direito deles.
Diz a Palavra de Deus que estando Eva a contemplar  o jardim em que residia, veio  Satanás com a sua astúcia  e imundície e a enganou oferecendo-lhe aquilo que não lhe pertencia. A jovem senhora não resistindo a tentação, não só desobedeceu a Deus aceitando o que lhe foi proposto pelo  maligno, como também induziu o seu marido a ser cúmplice de uma fatalidade que trouxe enorme prejuízo para toda a humanidade.
A atitude de desobediência  daquela jovem que foi apoiada pelo  esposo gerou a entrada do pecado no mundo.
O autor daquele projeto que trouxe total desordem para a terra continua até os dias de hoje agindo do mesmo jeito, ou seja, aguçando em nós o prazer pelo  pecado.
Faz bem lembrar de que Deus não é o autor do pecado como escutamos muitas vezes as pessoas declararem. Estas pessoas advogam em causa própria tentando justificar as suas fraquezas.
Conhecedor do estado de miséria em que nos encontramos,  Deus providenciou um plano para a nossa redenção , para  resgatar a nossa intimidades com Ele.
Não houve participação humana para arquitetar este plano que foi colocado em prática pela Trindade.Foi o criador na sua onisciência, graça e misericórdia  que o estruturou, e alí na cruz o seu Filho o cumpriu.
É primordial entendermos que o pecado é a rejeição da lei e da ordem divina. É a criatura contrariando a santidade de Deus e  se rebelando contra o seu Criador por meio de seus pensamentos e até mesmo das suas  atitudes.Ele faz separação entre o homem e Deus.
Paulo escrevendo aos Efésios no capítulo 2 e no verso 1 diz que nós estamos mortos nos nossos delitos e pecados.Por estar morta espiritualmente, a humanidade anda desnorteada e apalpando no escuro. Como um ser morto ela está com as suas mãos frias, e como não poderia deixar de ser o seu coração está inerte, sem vida. Com isto a sua obra é de interesse material e suas atitudes desprovidas de amor genuíno.
Com a mente profundamente fragilizada e vazia o homem recebe em si influências pecaminosas de todo o tipo, sendo transformado aos poucos em um ser inescrupuloso e insensível.
Resta-nos valorizarmos o que disse  Jesus Cristo no livro de João no capítulo 14 verso 6 - "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida", e desta verdade tirarmos todo o proveito. Esta declaração é legítima, maravilhosa e profunda, embora  ainda existam pessoas com dificuldades para  entendê-la, e tantas outras que não conseguem aceitá-la.
Quando nos apropriamos desta verdade passamos a andar espiritualmente em patamares mais elevados, porque compreendemos que Ele não disse que é um dos caminhos, ou uma opção de verdade e nem mesmo algum tipo de vida, mas usou os artigos definidos "o" e "a" que significam "única opção", ou seja, além de Jesus não há outro Caminho , fora Dele não há Verdade ou mesmo Vida!
Paulo quando escreve aos Romanos, ele fala com muita propriedade  das motivações da vinda de Jesus nesta terra. Discursa com muita autoridade sobre aquilo que se tornou necessário para que a humanidade sobrevivesse em meio ao caos que já havia se instalado através do pecado.
Em  Romanos 3:23 ele diz que porque todos pecaram destituídos estão da glória de Deus. Portanto aos olhos de Deus somos todos pecadores.
Entretanto julgo oportuno ressaltar à luz da Palavra de Deus que não precisamos continuar coadunando com esta situação, porque está escrito que a todos quanto receberem a Jesus como seu Senhor, o próprio Deus é que os fará filhos d`Ele, aos que crêem no seu nome (João 1:12). No capítulo 3, verso 16 deste mesmo livro podemos observar o autor quase suspirando quando fala do amor de Deus por nós, confirmando assim este  anseio de Deus quando diz que  "Deus amou o mundo de tal maneira...".Foi de forma incondicional que Deus entregou o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João logo no primeiro capítulo de sua carta, no verso1 acalma a nossa alma e diz que "no princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus". Foi o Verbo quem  sofreu pelos nossos pecados e pelas as  nossas maldições, foi moído pelas nossas iniquidades, recebeu o castigo em nosso lugar para que pudéssemos, hoje, ter a paz perfeita.
Aquele que foi oprimido e humilhado por causa da transgressão do mundo, no princípio estava lá  junto do Pai elaborando e preparando, para que até mesmo nos dias atuais e nos dias que ainda virão, a salvação possa ser realidade para as nossas vidas. E o melhor é saber que nada lhe foi imposto, mas Ele se ofereceu - foi um ato voluntário.
Deus não desistiu de nós! Ele é Longânimo!Ainda há esperança para a humanidade que se encontra perdida na idolatria, na ganância, no adultério, nos vícios e tantos outros males.
Quando aceitamos o sacrifício da cruz compreendendo a nossa situação de pecadores , deixamos de ser   filhos das trevas e somos transportados para o reino do amor de Deus, para o domínio de Jesus que é a própria Luz.
Jesus não veio para nos condenar, mas para salvar o mundo. Veio para tirar a culpa do verdadeiro criminoso, nos substituindo naquela cruz.
O sacrifício já foi feito, mas a decisão de aceitá-lo cabe a nós. A tomada de postura é individual e não deverá ser decidida por nossos familiares ou mesmo por um amigo que nos ama.
Um dia estaremos pessoalmente diante do Senhor para prestarmos contas de todos os nossos atos, e naquele momento não valerá lembrá-lo das nossas boas obras, e nem mesmo conseguiremos comover o coração do Pai citando o nosso grau de parentesco com  algum seguidor do evangelho.
Não deixe que esta postagem caia em seu esquecimento sem que tenha se rendido à Verdade e sem deixar  que  a sua vida tenha sido transformada.
Quero encorajá-lo a  refletir e considerar todas estas informações, e dizer que o meu desejo é,  que o "Está Consumado" expressado por Jesus na cruz  a mais de 2000 anos atrás , ainda hoje, seja real em sua vida e que na volta de Cristo a esta terra  nós possamos todos ressurgir com Ele em glória!
No amor de Jesus Cristo!